DERIVATIVOS VERSUS RISCO CAMBIAL CORPORATIVO NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA: 1999 - 2013
Resumo
Boa parte das empresas não-financeiras são desafiadas a gerir seu risco cambial, sendo que a utilização adequada de derivativos financeiros constaria entre as estratégias mais eficientes para eliminação ou minimização desse risco. Longe do trivial, a administração de riscos de mercado requer a definição de políticas internas; disciplina; conhecimento técnico; avaliação de impactos contábeis e tributários; entre outros. Abordada internacionalmente em publicações científicas, a utilização de derivativos financeiros para gestão do risco cambial corporativo desperta interesse de administradores financeiros e stakeholders. Assim, surge a questão: no Brasil, as publicações científicas têm abordado a gestão do risco cambial corporativo através de derivativos? O presente estudo bibliométrico identificou e analisou 44 pesquisas brasileiras publicadas entre 1999 e 2013 em periódicos classificados pelo sistema Web Qualis da CAPES nos estratos A1, A2, B1 e B2, nas áreas de Administração e Ciências Contábeis; assim como, estudos apresentados nos Congressos ENANPAD e Sociedade Brasileira de Finanças, que têm como variáveis “hedge”, “derivativos”, “gestão de risco cambial corporativo” e “contabilização de instrumentos financeiros”. A seguir, foram destacados aqueles que ofereceriam maior potencial de contribuição ao processo de gerenciamento do risco cambial corporativo.
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