O MÉTODO DE KOYCK PARA PROJEÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA: UMA ANÁLISE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN)

Eli de Sousa Lima, José Mauro Madeiros Velôso Soares, Sérgio Luiz Pedrosa Silva

Resumo


Nesta pesquisa objetivou-se analisar se o método de previsões das receitas de FPM e ICMS apurado pelo Modelo Koyck é mais eficaz que o modelo de projeções da Prefeitura Municipal de Grossos (PMG/RN). Realizou-se um estudo dedutivo com procedimentos comparativo e estatístico. A forma de abordagem foi quanti-qualitativa e classificou-se como descritiva. O objeto foram as receitas de FPM e ICMS do município. Coletaram-se os dados do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SIBB) referentes ao período de 2006 a 2020 e mediante uma entrevista não estruturada junto ao contador da PMG. O principal resultado, na abordagem qualitativa, revelou o método de previsibilidade das receitas adotado pela PMG, o qual utiliza-se de valores da arrecadação de anos anteriores e dos índices de reajuste salarial e de inflação para realizar suas projeções. Os resultados na abordagem quantitativa demonstraram que a média de representatividade das receitas avaliadas em cerca de 54%. Os erros médios foram 10,64% (FPM) e 13,23% (ICMS) da PMG contra 15,47% (FPM) e 14,12% (ICMS) do Modelo Koyck. Em contraste com resultados de estudos anteriores, o modelo proposto se mostrou ineficaz em relação ao método da PMG, foi rejeitado como instrumento de apoio para projeções à gestão municipal.  

Palavras-chave


Koyck; Previsão; Receitas

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